12 abril 2007

G3

Há 45 anos ao serviço das FAP

Mas era já tempo de mudar!
E mais de 20 anos à espera de "autorização" para a substituição que desde então se sabe necessária?
Afinal, já nem o calibre vulgarmente utilizado com finalidade militar é aquele!

Como é que um país, estado, pode continuar refém de si mesmo e não consegue ultrapassar a sua própria burocracia - direito e se reequipa em conformidade com os tempos que correm?
Não precisamos estar em guerra...
O país está permanentemente em missões de paz e também para isso é necessário estar devidamente apetrechado.

É também já mais que tempo para que tão mítica arma possa estar disponível para o mercado civil.
O valor histórico da mesma e as suas prestações são de molde a dever ser entendida como peça de colecção à luz dos actuais níveis de desenvolvimento e das alternativas disponíveis no mercado!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Heckler_%26_Koch_G3
http://en.wikipedia.org/wiki/Heckler_&_Koch_G3

Classificação: A, C ou F, segundo a finalidade e estado.
A, na versão militar ( automática );
C, na versão civil ( semi-automática );
F, se inutilizada ( em qualquer das versões ).




Outros vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=sHUZnElxRLo
http://www.youtube.com/watch?v=MquHu_0J-9k

Da marca e modelos:

http://www.hkpro.com/hk91.htm
http://www.hkweaponsystems.com/

Componentes:

http://www.robertrtg.com/g3.html

Leilões:

http://www.jcdevine.com/auction/class3_1.htm

2 Comments:

At quinta-feira, abril 12, 2007 6:09:00 da tarde, Blogger rjms said...

Militares vão continuar a utilizar as velhas 'G3'

Manuel Carlos Freire

O concurso de aquisição das novas armas ligeiras foi anulado por decisão judicial, da qual o ministro da Defesa decidiu não voltar a recorrer. O Exército, que se tem preparado para ter helicópteros de última geração, continua assim sem saber quando substitui a velha espingarda G3.

"Voltou tudo à estaca zero", declarou uma das fontes. "Vamos pensar muito bem sobre o que fazer a seguir. Mas o ministro decidiu não recorrer" para o Supremo Tribunal Administrativo, adiantou o gabinete de Nuno Severiano Teixeira.

Na base de novo atraso num concurso de reequipamento militar que se arrasta há duas décadas está a decisão do Tribunal Central Administrativo do Sul - o MDN foi notificado a 19 de Março - de mandar anular o concurso lançado em 2004 pelo então ministro Paulo Portas. O acórdão, com base num recurso do ministério, confirma uma posição anterior do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa e obriga o Governo a fazer novo concurso ou a optar pela compra de um modelo em regime de ajuste directo, segundo as fontes.

Na base das posições judiciais esteve uma queixa da empresa austríaca Steyr, sustentando que o concurso violava o "princípio da imparcialidade" por estar 'desenhado' de forma a favorecer o construtor alemão Heckler & Koch - que ganhou o concurso com o modelo G36 (e é também o fabricante da G3).

As autoridades portuguesas, tanto a nível político como militar, contestaram sempre essa leitura, argumentando que os critérios definidos eram os que correspondiam às necessidades operacionais das Forças Armadas.

"Não basta ser [rigoroso], também temos de parecer", observou um dos responsáveis militares envolvidos no programa. Em termos práticos, a decisão judicial obriga o Governo a alargar o leque de requisitos que estabelece para a nova arma ligeira. Mas "terá de haver um compromisso entre o que as Forças Armadas querem e o que há no mercado", sob pena de "no limite, serem os intermediários ou representantes [dos construtores] a determinar os critérios" de escolha do armamento que Portugal quer adquirir, adiantou aquela fonte.

A nova arma ligeira é o mais antigo dos programas de reequipamento das Forças Armadas e provavelmente o mais importante do Exército, destinando-se a equipar também algumas unidades da Marinha e da Força Aérea. Lançado em Dezembro de 2004, o concurso deveria estar acabado em finais de 2006 para substituir a G3, comprada no início dos anos 1960 - e fabricada em Portugal sob autorização do fabricante - devido à guerra colonial.

A opção por ajuste directo foi equacionada por Portas mas, por questões de concorrência (para obter preços mais favoráveis), a decisão final levou-o a abrir novo concurso - para espingardas automáticas, metralhadoras e pistolas. O interesse do Ministério da Administração Interna (MAI) em renovar o armamento da PSP e da GNR levou a que representantes destas forças de segurança chegassem a participar nos trabalhos de selecção do modelo a comprar (o que não vingou, pois o MAI avançaria mais tarde para um concurso próprio).

Com os atrasos de meses impostos pelo recurso da Steyr, fontes militares admitiram há meses ao DN que já só se conseguiria recuperar esse tempo se não se realizassem alguns dos testes de laboratório constantes do programa.

DN, 10-4-2007, pág. 5

 
At sexta-feira, outubro 05, 2007 4:43:00 da tarde, Blogger rjms said...

Ministro da Defesa reabre concurso da arma ligeira

MANUEL CARLOS FREIRE

O Ministério da Defesa Nacional (MDN) reiniciou esta semana os procedimentos prévios à reabertura do concurso para a compra de uma nova arma ligeira para as Forças Armadas, disseram fontes militares ao DN.

A decisão de fazer avançar aquele programa da Lei de Programação Militar (LPM), tomada pelo ministro Nuno Severiano Teixeira com carácter de urgência, chegou aos ramos na última sexta-feira - tendo os trabalhos por parte da Direcção-Geral de Armamento começado logo na segunda-feira.

De acordo com as diferentes fontes ouvidas pelo DN, os responsáveis envolvidos no processo têm um prazo até ao próximo dia 12 para concluir o caderno de encargos do novo concurso da arma ligeira para as Forças Armadas. "Trata-se de adaptar os requisitos definidos no concurso anterior", anulado há alguns meses pelo tribunal, referiu um dos oficiais envolvidos no processo.

Este programa de reequipamento militar, que se destina a substituir a G3 - comprada no início dos anos 1960 e fabricada em Portugal sob autorização do fabricante - usada pelos militares desde o tempo da guerra colonial, está em cima da mesa há duas décadas. Imbróglios jurídicos têm levado à sucessiva anulação dos concursos realizados, a última das quais por decisão judicial

Sendo o mais antigo dos programas de reequipamento das Forças Armadas, o concurso das armas ligeiras é provavelmente o mais importante do Exército - destinando- -se a equipar também algumas unidades da Marinha e da Força Aérea.

Lançado em Dezembro de 2004, pelo então ministro da Defesa Paulo Portas, o concurso - que abrange espingardas automáticas, metralhadoras e pistolas - deveria estar acabado em finais de 2006.

Mas uma queixa da empresa austríaca Steyr (fabricante das viaturas blindadas de oito rodas Pandur II), a impugnar a decisão de escolher a G36, foi acolhida pelo Tribunal Central Administrativo do Sul. O acórdão - o MDN foi notificado a 19 de Março - teve por base um recurso do MDN e confirmava uma posição anterior do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, obrigando o Executivo a fazer novo concurso ou a optar pela compra da nova arma ligeira em regime de ajuste directo.

As autoridades políticas e militares rejeitaram sempre as acusações da Steyr, alegando que os requisitos definidos correspondiam às necessidades operacionais das Forças Armadas. Mas o tribunal decidiu que o concurso violava o "princípio da imparcialidade" - estava 'desenhado' para favorecer o construtor alemão Heckler & Koch, fabricante da G36. Severiano Teixeira decidiu não recorrer da sentença para o Supremo Tribunal Administrativo, fazendo o processo voltar à estaca zero.

DN, 4-10-2007

 

Enviar um comentário

<< Home